quarta-feira, 29 de maio de 2013

Igreja Universal destruída no Senegal é reinaugurada

Mesmo sendo expulsos de casa e ameaçados, fiéis do país não negaram a fé no Senhor Jesus

Por Cinthia Meibach / Fotos: Cedidas
redacao@arcauniversal.com
 New  0  0 Orkut0 Google +0  0

Templo principal queimado, em 2011
Entre 2010 e 2011, durante reuniões em que fiéis buscavam o Espírito Santo na Igreja Universal do Reino de Deus de Dacar, no Senegal, continente africano, jovens com pedras, paus, facas, martelos e machados invadiram o templo, quebrando e queimando tudo o que ali estava: cadeiras, lâmpadas, armários e eletrodomésticos. Os banheiros e as instalações elétricas foram danificados. Pessoas ficaram feridas e tudo foi destruído em poucos minutos. Até uma Bíblia foi rasgada .

Templo reformado
Entretanto, após longa perseguição, e também grande reforma, no último dia 10 de março, o templo principal da Universal foi reinaugurado na cidade, com a presença de mais de 1,5 mil pessoas
“O nosso trabalho nunca parou, mesmo com a igreja queimada, continuamos a fazer reuniões”, comenta o bispo Luís Valente, responsável pelo trabalho evangelístico da Universal no Senegal. 
Resumindo assim, até parece que esses anos passaram-se voando para os que permaneceram fiéis e não negaram a fé. Mas, a verdade é que os momentos foram difíceis, como relata o bispo Valente: “Depois desse dia, só ficou na Igreja, firme, aqueles que tiveram um encontro com Deus. Isso porque, incessantemente, eram vistas sempre no jornais matérias contra a Igreja, nos acusando de sermos feiticeiros, nos chamando de seita satânica, falando até que bebíamos sangue humano. Não foi nada fácil para o povo.” 

 Foto do dia da inauguração
O país conta com cerca de 97% da população adepta ao islamismo. Isso interferiu diretamente na vida dos que não se curvaram às perseguições e decidiram enfrentar tudo pelo Senhor Jesus. “Muitos membros foram desprezados pelos familiares. Alguns ouviam: ‘Ou você sai dessa Igreja ou sai da minha casa.’ Mulheres foram abandonadas pelos maridos. Nos deparamos com jovens que chegavam até nós sem comer, porque diziam que os pais os deixavam sem alimentos, só para forçá-los a sair da Igreja”, relata o bispo. 
Exemplo de perseverança
Ao passar pelo fogo da provação, os que tinham tido um verdadeiro encontro com Deus conseguiram permanecer firmes diante do abandono e das ameaças dos entes mais queridos. A exemplo de Adja Sokhna Fall, de 29 anos, obreira (foto ao lado), que chegou a ser amarrada e presa pelo marido, dentro de um quarto, por 8 dias. “Meu esposo fez isso porque eu disse que ficaria com Jesus, pois havia sido Ele quem tinha me curado, depois de eu ter vivido muitos anos enganada pela medicina. Meu marido me fez comer como cachorro. Ele jogava a comida no chão e dizia: ‘Ou você deixa essa Igreja, ou vai continuar amarrada.’” 
Quando finalmente foi solta por uma vizinha, a obreira logo conseguiu abrigo na casa de uma colega da fé, e continuava indo às reuniões escondida do companheiro. “Graças a Deus, ele cansou de me perseguir, e eu não me cansei e nem me canso de buscar ao meu Deus”, comemora. 
Tamanha coragem só fazia com que aumentasse ainda mais a vontade do bispo Valente, e a dos missionários da Universal no país, de ganhar almas para o Reino de Deus. “A fé desse povo nos encorajava todo dia, pois é uma fé de quem viveu muito tempo enganado pela religião e foi liberto da escravidão.” 
Ainda acerca da reinauguração do templo, o bispo faz questão de concluir lembrando o versículo de Ageu 2.9, que diz: “A glória desta última casa, certamente será maior do que a primeira.”

E se a Palavra de Deus fosse proibida no Brasil?

Em alguns países, essa é a realidade. Mas na China, a fé tem ultrapassado as suas "muralhas"

Por Cinthia Meibach / Fotos: Cedidas
redacao@arcauniversal.com
 227  176  20 Orkut20 Google +0  2
Voluntários da Universal 
Um vídeo de chineses recebendo pela primeira vez uma Bíblia tem circulado na internet e feito muitos cristãos refletirem sobre a preciosidade da Palavra de Deus. Com ansiedade, eles rasgam a embalagem, beijam e apertam o livro junto ao peito, como forma de respeito e felicidade pelo momento (veja o vídeo ao final dessa matéria).
Em países ocidentais, como no Brasil, por exemplo, ter acesso ao Texto Sagrado é algo normal. Você pode encontrá-Lo em livrarias, igrejas e até em supermercados.  Há também a opção de baixar a Bíblia Sagrada em arquivo e levá-la por onde for, nos dispositivos móveis, como celular e notebook. Tanta comodidade faz com que muitos não valorizem a Palavra de Deus da forma indicada pelo próprio Senhor Jesus:
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;” João 5:39
Rua de Hong Kong
A China é um país marcado por contrastes. Enquanto o liberalismo econômico é pregado aos quatro cantos como forma de desenvolvimento, a liberdade religiosa e política é controlada. Embora a Constituição afirme que os cidadãos chineses "gozam de liberdade de crença religiosa", na prática, organizações públicas de qualquer religião são proibidas. Os cristãos, por exemplo, não podem se reunir em templos não registrados.
Porém, tais determinações não impedem a Universal de fazer o que mais sabe: ganhar almas para o Reino de Deus. Desde 2004 no país comunista, além do templo localizado em Hong Kong, há também trabalhos especiais em  algumas ilhas, como Macau, e em grandes cidades, a exemplo de Shenzhen, Guanzhou, Shatin e South Horizon.
Voluntários dizem "não ao bullying"
“Temos uma igreja com cerca de 800 membros. Contamos também com voluntários que visitam hospitais e distribuem alimentos aos necessitados. Semelhantemente ao Brasil, grupos como Força Jovem e EBI realizam campanhas contra o bullying, e oferecemos aulas de inglês para quem quer aprender a língua”, explica o pastor Tak Chi Wu, de 45 anos.
Dia da consagração do pastor Tak e sua esposa Aida
Consagrado a pastor no último dia 1º de maio pelo bispo Wladimir Nunes, responsável pelo trabalho evangelístico da Ásia, ao lado do pastor de Wai Lun Pang, que coordena a evangelização em Hong Kong, o pastor Tak está na Igreja Universal há 15 anos. Chinês, ele saiu de seu país em busca de solução para a vida sofrida que levava, mas, chegando ao Brasil, a situação só piorou, porque o problema não estava no lugar em que ele vivia, mas dentro dele. “Eu era uma pessoa negativa, depressiva, infiel à minha esposa. Por ser assim, fui traído também. Isso me fez pensar várias vezes em suicídio. Sem contar que eu tinha o vício do cigarro, era mau caráter, desonesto, um pai ausente, tinha maus olhos e era muito mentiroso”, recorda.
Mas não importa a nacionalidade, cultura ou religião, quando o Espírito Santo age, não há coração de pedra que resista. Tak é exemplo disso. “Fui convidado pela minha esposa para conhecer a Universal, em outubro de 1998. Com um ano na Igreja, nós íamos evangelizar nas comunidades com nossas filhas pequenas. Nada nos parava. Passamos muitas lutas e dificuldades para compreender a Palavra de Deus. Mas, depois de muitas campanhas e sacrifícios de fé, me quebrantei diante de Deus. Eu vi que era um pecador e necessitava de um Salvador.”
A mudança própria e de toda família não era suficiente para o novo convertido. Ele queria mais. E o chamado divino foi feito. “Fui levantado a obreiro em 2010. Já havia conquistado muitas bênçãos, mas o amor pelas almas falou mais forte. O senhor Jesus disse para pregar por todo o mundo, não só no Brasil. A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Chamados para obra em junho de 2012 ,chegamos em Hong Kong em julho do mesmo ano.” 
Nova unção  
Pastor Tak evangelizando nas ruas de Hong Kong
Para o pastor Tak, a consagração recebida no último dia 1º representa mais unção da parte de Deus na vida dele, para anunciar aos mais de 1,3 bilhão de habitantes chineses que só o Senhor Jesus pode salvá-los do inferno eterno. 
Porém, essa missão não é nada fácil. Mesmo sendo nativo, o pastor explica que a dificuldade de comunicação deve ser vencida, haja vista que existem mais de 3 mil dialetos regionais, entre eles os mais falados são o mandarim – considerado o idioma oficial da região de Pequim – o cantonês, sichuanês e hakka. 
Superando desafios 
Lidar com a herança cultural e religiosa dessa população requer também muita sabedoria, pois ídolos dos antepassados chineses são cultuados e lembrados a todo instante pelas famílias. “Eles têm uma tradição milenar, passada por várias gerações.
Então, há uma resistência ao Evangelho, em virtude dessa raiz religiosa. Mas, como já foi determinado, as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja de Jesus, e o Evangelho está sendo aceito. Dia após dia o povo tem se rendido ao Senhor Jesus.”
Templo de Hong Kong, que fica localizado em um edifício
Fazer discípulos num país em que as pessoas só pensam em trabalhar é outro desafio dos voluntários da Universal. Para isso, os obreiros estão sempre presentes no templo de Hong Kong e nos núcleos, prontos para receber quem chega, aconselhando, orando e se dedicando aos sofridos. Para os servos de Deus no país, as adversidades servem como combustível para manter a fé em alta e sempre em atividade. 
“Não agimos pela emoção, usamos a fé inteligente, porque quando se coloca a mão no arado não se olha para trás. Nosso objetivo é ter um Templo de Salomão em cada país da Ásia, para concluir o anúncio do Evangelho para toda a humanidade. Pois é só isso o que falta para a volta do Senhor Jesus Cristo”, concluiu o pastor Tak, almejando coisas grandes para o povo chinês.
Confira o vídeo de chineses recebendo Bíblias:

A verdadeira qualidade de vida está na fé

Alemanha, país rico economicamente, sofre com a frieza espiritual de muitos. Mas a Universal tem colaborado para mudar essa situação

Por Cinthia Meibach / Fotos: Cedidas
redacao@arcauniversal.com
 327  303  12 Orkut3 Google +2  3
Portão de Brandemburgo, símbolo da cidade de Berlim, capital e maior cidade da Alemanha
A história mostra que a primeira Bíblia impressa foi feita na Alemanha, por Johann Gutenberg, em 1450. Outro alemão, Martinho Lutero, quebrou paradigmas ao estabelecer o protestantismo, que se espalhou por todo o mundo, a partir do ano 1517. Ironicamente, esse mesmo país, que tem laços tão próximos à fé cristã, de acordo com pesquisa do estudioso de religião Nigel Barber, atualmente conta com cerca de 40 milhões de ateus.
A riqueza econômica e a posição de líder que ocupa diante dos seus vizinhos europeus não impedem que uma pessoa se mate a cada 45 minutos no país, de acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Sem contar que 10% da população apresentam sinais de depressão.
Templo principal de Berlim
Para avivar a fé dos desesperançados, a Igreja Universal está estabelecida na Alemanha há 17 anos, onde conta com cinco templos, nas cidades de Berlim, Estugarda, Frankfurt, Munique e Hamburgo, abertos diariamente para anunciar a Salvação. Mais três núcleos de oração complementam o trabalho dos missionários, que estão sob o comando do   pastor Ranmivaldo Justino Pinto, de 41 anos.
“A maior luta que temos, e cremos que vamos vencer, é a de ganhar o povo alemão para o Senhor Jesus. Muitos, quando evangelizados, dizem não ter problemas, pois se apoiam na boa qualidade de vida. A Alemanha é um país rico, onde raramente vemos alguém reclamando de que não tem dinheiro. Mas, por outro lado, vemos pessoas tristes, vazias e depressivas, pois o que elas têm, materialmente, não supre a falta de Deus em suas vidas”, explica o pastor.
Equipe da Universal evangelizando
Sob o calor intenso ou frio de 20 graus negativos, como costuma fazer no país, a vontade dos voluntários da Universal em acender uma pequena fagulha de fé nos corações frios faz com que o mesmo trabalho intenso que acontece no Brasil e em outros países também se repita lá.
“Os obreiros são as colunas dessa Obra, pois sem eles o trabalho não seria possível. Eles nos ajudam a orientar as pessoas, acompanhá-las, auxiliam nos trabalhos de evangelização, visitas aos afastados, no Força Jovem, no projeto Raabe, entre outros”, destaca o pastor.
Pastores, obreiros e voluntários 
Desafios: combustível da Universal
A língua é um dos desafios enfrentados para a expansão do Evangelho na região, porém, nenhuma barreira permanece diante dos missionários, que se dedicam em aprender o alemão, mesmo sendo tão complexo.  “Temos aqui pastores que tiveram grande dificuldade em aprender a língua, mas hoje já a dominam e fazem a tradução das reuniões. Os alemães são bem rigorosos com a gramática, entretanto, percebemos que quando as pessoas veem o nosso esforço em aprender o idioma, valorizam muito essa atitude.”
Pastor Ranmivaldo e sua esposa, Kenia Luciana, clamando pelos membros 
O pastor Ranmivaldo acrescenta que o intenso sacrifício diário em favor de uma nação que tem um oceano de distância de sua terra natal se torna em prazer quando uma alma tão desacreditada se rende ao Senhor Jesus. “Não importa o lugar, muito menos as condições, as dificuldades, os desafios. A nossa vida é 100% para servir aos aflitos, aos desesperados, pois não visamos o nosso bem-estar, o nosso sucesso, mas sim o bem-estar e o sucesso daqueles que chegam até nós. Mas posso afirmar também que não há nada neste mundo mais gratificante do que servir a Deus, ser usado por Ele para levar a Salvação aos perdidos.”

Frutos do sacrifício
O que seria da vida da moradora de Munique Maria Otília Gaspar Gomes e de toda a sua família se não tivessem encontrado as portas da Universal abertas? Ela mesma responde: “Quando chegamos, já tínhamos buscado ajuda em vários lugares, inclusive em bruxos. Mas a vida não mudava, continuávamos sofrendo e piorando cada dia mais.”
O marido de Maria era doente e dependente do álcool; vício que o deixava descontrolado, a ponto de agredir a esposa verbalmente e até fisicamente. “A bebida trouxe outros problemas, como, por exemplo, vários acidentes de carro e muitas dívidas. E como se já não bastassem esses problemas, minha filha mais nova, que ainda era criança, via vultos, ouvia barulhos estranhos durante a noite, tinha muito medo e não conseguia dormir.”

Deixando de lado o preconceito e a dúvida, Maria (foto acima, no centro) passou a participar dos encontros da Universal e a praticar os ensinamentos bíblicos. O resultado da ação não poderia ser diferente do que a libertação total e completa dela e da família.
“Em 6 meses eu já estava liberta do vício do cigarro e o meu marido foi curado do ácido úrico e liberto do álcool. Minha filha mais nova também se libertou dos tormentos que a impediam de dormir bem e ter paz. Pagamos as dívidas e temos prosperado a cada dia mais. Porém, a mais recente vitória na minha família foi a mudança do meu filho mais velho e de sua esposa. Ele sentia a presença de espíritos malignos perto dele. Tinha problemas no casamento,  que sozinho não conseguia superá-los. Mas agora tem um casamento restaurado. Hoje, toda a minha família está na Universal e somos felizes”, comemora.

Em meio à pobreza, a riqueza da fé

Igreja Universal começa trabalho de apoio a moradores de aldeias que vivem na fronteira de Moçambique com Suazilândia

Por Cinthia Meibach / Fotos: Cedidas
redacao@arcauniversal.com
 434  354  7 Orkut0 Google +0  13

Em pleno século 21, grande parte da população mundial que vive com uma renda média ou alta, quando ouve falar em pobreza tem em mente a imagem de poucas pessoas passando fome, moradores de favelas se espremendo entre seus barracos, ou de pedintes, adultos e crianças, que abordam motoristas no trajeto para o trabalho ou para casa.
Entretanto, a pobreza vivida pela maioria da população do pequeno território de Suazilândia, país africano que faz divisa com Moçambique e África do Sul, vai além de qualquer imaginação de quem nunca esteve lá.
A miséria profunda é comum nas áreas rurais do país. O que se planta, raramente cresce, e pela falta de emprego, muitos têm de buscar trabalho nas duas cidades grandes da região, Mbabane e Manzini, ou mudarem para a África do Sul.
Para piorar a situação desses habitantes, Suazilândia tem que conviver com o lamentável título de ter a maior taxa de contaminação pelo vírus da aids no mundo. A nação minúscula de aproximadamente 1,4 milhão de pessoas tem, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 38% dos adultos portadores de HIV. Somente entre as mulheres de 25 a 29 anos, o índice de infectadas chega a 56%.
Apesar de o país ser liderado por um rei, Mswati III, também chamado de "o leão", que reina na Suazilândia desde 1986, o povo está longe de ter uma vida de plebeu, quanto mais de nobreza. Cerca de 70% de sua população vive abaixo da linha da pobreza. 
Sabendo desses infortúnios, o bispo João Leite, responsável pelo trabalho evangelístico da Igreja Universal do Reino de Deus em Moçambique – país que mesmo com uma recuperação econômica impressionante nos últimos anos ainda está entre os 20 mais pobres do mundo, com aproximadamente cerca da metade da população adulta vivendo na pobreza e também com um grande número de afetados pelo vírus da aids –, direcionado pelo bispo Edir Macedo, começou, na última semana, um trabalho evangelístico em aldeias que ficam na divisa entre esses dois países.

“Abrimos aqui o ‘Ministério das Aldeias’. Coloquei um pastor que fala as línguas locais como ‘ministro das aldeias’. O trabalho dele será fazer com que tenhamos todo final de semana reuniões nesses locais mais distantes do país. No último final de semana, foram feitas reuniões em 12 aldeias, e muitas pessoas entregaram a vida para Jesus”, explica o bispo João Leite. 
A concentração de fé foi feita no meio do nada, com a ajuda de pastores e obreiros, que mesmo preparados e acostumados a lidar com o sofrimento, se assustaram com o cenário encontrado. “O que mais me impressionou foi a profunda miséria, tanto física quanto espiritual. De fato não há nada. O básico para o ser humano sobreviver não existe. Para encontrar água, é preciso andar quilômetros. Eles comem o que plantam. Não há banheiros, as necessidades são feitas no meio do mato. Para você ter uma ideia, há pessoas que nunca dormiram em uma cama. Vivem em casas de palhas, normalmente com mais 10 pessoas”, detalha o bispo.

Porém, tal situação de calamidade não impediu que a fé desse povo sofrido fosse despertada com a chegada dos voluntários da Universal, como destaca ele: “Fomos recebidos com uma alegria contagiante. Com respeito à fé, eles mostraram que ela é muito grande, só é preciso ensiná-los a separá-la da emoção, pois o africano é um dos povos mais emotivos do mundo. Talvez seja essa a razão de tanto sofrimento e de tanta escravidão.” 
Semelhantemente aos seus vizinhos, os moradores das aldeias cultivam tradições e ritos de seus antepassados, pois acreditam que a proteção dos espíritos dos seus ancestrais poderá interferir na real situação vivida por eles. Não é difícil encontrar reuniões familiares em busca de conselhos de mortos e até a prática de rituais que envolvem matança de animais. 
Da mesma forma, ao ar livre, os encontros da Universal também estão sendo feitos, mas não para buscar nos mortos alguma resposta, mas para invocar um Deus vivo que tem atendido milhões de pessoas em todo o mundo, quando elas O buscam de todo o coração. 

“O objetivo não é nosso, mas é de Jesus: de fazer o Evangelho chegar a essas pessoas, pois só o Evangelho é capaz de transformar as suas vidas. Muitas das que ali estão, se a colocarmos em uma boa casa, com tudo do bom e do melhor, não vamos conseguir transformá-las, pois a pobreza espiritual é infinitamente maior do que a pobreza física. Nosso desejo é dar a elas a oportunidade da Salvação de suas almas. Essa é a maior preocupação de Jesus. Essa é a maior preocupação do bispo Macedo, e essa também tem sido a nossa maior preocupação”, comenta o bispo. 
O trabalho na região está apenas começando, são 10 províncias em Moçambique, e em cada uma a ação evangelística já está em andamento, assim como também em mais dois distritos distantes. O desejo do bispo é que algumas tendas sejam construídas em breve, para que mais reuniões sejam feitas nos finais de semana. 
O apoio da Igreja Universal não vai se resumir apenas ao âmbito espiritual, que é de longe o mais importante, mas também em promover, após cada culto, o apoio físico, e, em parceria com a Associação Beneficente Cristã, ajudá-los com suas necessidades básicas. “Aqui, o que para nós é pouco, tem um valor muito grande para eles”, conclui o bispo. 

Um sacrifício que vale a pena

Distância da família, perseguição, temperatura abaixo de zero e costumes diferentes não impedem a Obra de Deus de avançar na Rússia

Por Cinthia Meibach / Fotos: Cedidas
redacao@arcauniversal.com
 1005  955  19 Orkut0 Google +4  2

Normalmente, para qualquer pessoa que tem uma certa estabilidade em seu trabalho e família, fazer coisas simples como se programar para comer, dormir, passear, conviver com os entes queridos e amigos é algo mais do que comum.  Entretanto, para bispos e pastores da Universal e suas esposas, pessoas que optaram por servir a Deus e se entregar pelos sofridos, sem medir esforços e nem olhar para as adversidades, tais atitudes, muitas vezes, são deixadas de lado, em nome do amor pelas almas.
A exemplo do patriarca Abraão, jovens têm largado casa, família e projetos pessoais para ir atrás de um chamado feito particularmente pelo próprio Deus a cada um deles.
Há 11 anos pregando a Palavra de Deus na Rússia, o pastor Eder Figueiredo, de 30 anos, foi chamado para o altar aos 17. Tal decisão fez com que ele tivesse que renunciar e enfrentar muitas coisas para realizar o sonho de servir a Deus: “O primeiro impacto foi a temperatura, pois saímos do Rio de Janeiro com 35 graus e desembarcamos em Moscou com menos 23. Sem contar a mudança radical de costumes, como roupas e comidas, que são bem diferentes do que encontramos no Brasil”, detalha.
Mas essas foram apenas algumas das dificuldades enfrentadas, uma das mais difíceis ainda estava por vir: a comunicação.  “Mal conseguíamos entender as pessoas. Era duro, pois tivemos que aprender a língua na marra. Ou aprendíamos a língua ou o povo continuaria sofrendo. E querer ver vidas transformadas era o que nos incentivava e incentiva até hoje a nos dedicar aos estudos e a nos adaptar, seja no lugar que for.”
A ação da Universal no país começou em 1997, e hoje conta com quatro templos e quatro trabalhos especiais. Porém, as barreiras para o estabelecimento e crescimento da Obra de Deus ainda é grande, necessitando de muita oração, atitude e perseverança dos missionários que lá vivem.
O desejo de mostrar o poder do Deus vivo
“Na cabeça de muitos aqui, a única igreja é a ortodoxa, e as outras igrejas são consideradas seitas. O povo também ainda sofre por ter na memória ensinamentos do regime comunista, que reinou aqui por 80 anos. Muitos são ateus, e muitos dos que creem em Deus praticam uma fé emotiva.”
A perseguição religiosa vista constantemente em países da África e da Ásia também se reflete na Rússia, como explica o pastor: “Nas evangelizações, já chamaram várias vezes a polícia para proibir-nos de falar de Jesus. Policiais invadiram a igreja para revistar e ver se encontravam alguma irregularidade”.
Apesar de tantos desafios, a fé e o desejo de mostrar o poder do Deus vivo aos que sofrem têm prevalecido na vida de cada pastor. Tanto que a Obra no país avança, trazendo a luz divina e o calor da fé aos corações frios. 

“A Universal na Rússia tem avançado, e o trabalho é feito como em todo o mundo. Temos reuniões diárias, várias vezes por dia, atividades com os jovens, visitamos hospitais e fazemos evangelizações nas ruas, até mesmo com temperaturas muito baixas. Tudo isso porque nada pode parar o trabalho da Igreja, pois é essa certeza que nos leva a ficar longe do nosso país de origem, de familiares e, principalmente, a paixão pelas almas. Não olhamos para nenhuma dificuldade”, destaca.
Aqueles que têm uma vida projetada para as realizações pessoais podem até conquistar seus objetivos ao longo dos anos, seja o sucesso financeiro, profissional ou familiar, porém, nenhuma conquista poderá se comparar à recompensa de livrar almas do inferno e trazê-las para o Reino de Deus.
“Quando somos revoltados, nos entregamos 100% nessa Obra. Colocamos toda a nossa força naquilo que fazemos e, quando vemos a mudança na vida das pessoas, famílias salvas, vidas reconstruídas, essa é a nossa maior alegria e recompensa.”

Indianos se curvam ao Deus vivo

Casal de missionários está no Brasil para adquirir novas experiências e levá-las ao povo da Índia

Por Cinthia Meibach / Fotos: Demetrio Koch
redacao@arcauniversal.com
 734  636  22 Orkut1 Google +0  6
Pastor Sathish e esposa, Anitha, que fazem a Obra de Deus na Índia
“Eu encontrei um Deus vivo!” Tal frase soaria como mais um testemunho, entre tantos que são contados por aqueles que se libertam da religiosidade, se não estivesse sendo dita por um indiano que durante toda a vida acreditou na existência de mais de 300 mil divindades. O pastor Sathish Kumar, de 31 anos, está na Igreja Universal há 16 anos. Ele chegou ao Brasil faz poucos dias, com sua esposa, Anitha Sathish Kumar, de 23 anos, para absorver todo ensinamento e experiências do berço Universal, por meio dos encontros de fé que acontecem diariamente nos templos do País, e levá-lo para a Índia.
“Quando recebi a notícia de que viria ao Brasil para ver de perto o trabalho da Igreja no país de origem fiquei muito feliz. Pois o objetivo dessa viagem é para que a minha visão se abra, porque não temos noção do que é a Igreja fora da Índia, a não ser por imagens e informações da internet e de outros pastores. Tanto que, quando assisti ao culto, fiquei impressionado com a organização e disciplina existentes. Além disso, fiquei admirado com o grande número de pessoas nas reuniões, todos chegando felizes e em ordem”, comenta o pastor, mais do que satisfeito com tudo o que tem visto.
Nascido e criado em Chennai, maior cidade do extremo sul da Índia, Sathish cresceu num lar marcado pela miséria. Ele conta que, apesar de o pai dele ter um emprego estável no Governo, todo dinheiro que ganhava era para pagar dívidas e socorrer os filhos, que viviam doentes. “Morávamos em uma casa feita de folhas de bananeiras, não havia paredes. Quando chovia, não conseguíamos dormir, pois molhava tudo dentro de casa. Também tínhamos que conviver com ratos, escorpiões, baratas e insetos diversos. O banheiro era terrível. Vivíamos uma vida miserável, horrível”, lembra.
Diante da situação de calamidade que enfrentava, o atual pastor e sua família até tentavam encontrar refúgio em um dos deuses que cultuavam, mas a resposta nunca chegava.
“Eu pensava que o nosso sofrimento nunca teria fim”
Na mesma cidade, mas em comunidade diferente, Anitha também sofria, não somente em decorrência da miséria, mas principalmente pelo vício que reinava em seu lar.  “Meu pai era alcoólatra. Apesar de ter um bom emprego, gastava o que recebia com a bebida. Eu, minha irmã e meu irmão mais novo não tínhamos paz. Sofríamos muito, porque antes de o meu pai chegar, íamos dormir para não vê-lo bater na minha mãe. Por diversas vezes ele chegou ao ponto de nos acordar, pedindo que formássemos uma fila para assistir a cena de agressão”, revela, lamentando o episódio.
Presenciar essas brigas constantemente fazia com que a pequena Anitha, nessa época com 9 anos, invocasse aos deuses de seus pais, mas não para que eles viessem socorrê-la, mas matá-la. “Eu pensava que o nosso sofrimento nunca teria fim. Eu pedia a morte aos deuses, pois não aguentava mais aquela situação.”
Um dia, voluntários da Igreja Universal do Reino de Deus foram evangelizar e encontraram a mãe de Anitha. Ela, de pronto, aceitou a oração que estava sendo oferecida aos moradores da comunidade. Deste dia em diante, a luz no fim do túnel que essa família tanto procurava surgiu, e o primeiro milagre que aconteceu foi o da cura. “Meu irmão foi curado de um tumor no olho, que sempre aparecia. Ao vermos isso, fomos todos acompanhar minha mãe à Igreja, porque vimos o milagre na vida dele.”
Porém, não foi somente a cura para as doenças que fez Anitha se curvar diante de um único Deus, mas também a perspectiva de que poderia ter um futuro diferente, livre de qualquer religiosidade. “Quando cheguei, eu descobri que minha vida não precisaria ser igual a da minha mãe, que poderia ser feliz ao lado de uma pessoa que não fosse me bater, nem ser viciado no álcool, como tinha presenciado a minha vida toda na figura do meu pai.”
A felicidade também estava perto de chegar a Sathish, e pelo mesmo caminho: evangelização. Desta vez, a mãe dele ouviu uma programação no rádio e foi até o templo da Universal em busca de auxílio divino, levando os filhos com ela. O que eles encontraram lá? O pastor conta: “Eu nunca havia entrado em uma igreja cristã e logo percebi que não havia nenhuma imagem, as orações eram diferentes, a pregação era diferente, eu de fato vi o poder de Deus lá. Demônios manifestavam e eram expulsos, milagres aconteciam. Na antiga religião, nunca havia visto nada disso, nunca tinha tido uma verdadeira experiência com Deus, pelo contrário, apenas doenças. Logo no primeiro dia em que cheguei, a minha vontade era de voltar mais vezes. Mesmo sem entender muita coisa, senti muita vontade de frequentar as reuniões.”
Tamanha entrega a Deus fez com que Sathish fosse levantado a obreiro. Paralelo a isso, a vida financeira dele também começava a dar bons frutos. Mas, uma escolha tinha de ser feita, e ele não hesitou. “Arrumei um emprego na área de eletricidade, era estagiário, já estava com o emprego garantido pelo Governo. Ao mesmo tempo, meu desejo era deixar tudo e servir a Deus no altar. Eu era muito próximo da minha família, mas não pensei em nada, apenas em servir ao Senhor, porque vi o poder dEle, primeiramente no meu lar e, depois, na minha própria vida.”

O novo bispo Macedo
Hoje, Sathish é um dos quatro pastores nativos da Igreja Universal que não se intimidam com a perseguição religiosa constante na Índia sofrida pelos cristãos, e, com fé, sem emoção, anuncia a Palavra de Deus aos sofridos de Chennai e Mumbai, lugares que contam com templos da Universal. 
“Uma das maiores dificuldades enfrentadas pela Igreja no país é ter que lidar com outras igrejas cristãs que promovem a emoção em vez de a fé racional, confundindo o povo com muitos sentimentos. Há casos de igrejas que compram membros com alimentos, que pagam as pessoas para se batizar, assim, o Governo pensa que todas as igrejas fazem isso e passam a dificultar nosso trabalho. Muitos não vão atrás de Jesus, mas das provisões oferecidas por essas pessoas. Enfrentamos perseguições religiosas da parte do Governo, da polícia, mas a mistura da fé com a emoção, para mim, ainda é a pior parte”, destaca.
O pastor esteve presente, no último domingo (31), na reunião das 18 horas, no Cenáculo do Espírito Santo de Santo Amaro, na zona sul da capital paulista, onde, em poucas palavras, contou aos presentes sobre suas experiências como missionário na Índia. Num dado momento, o bispo Renato Cardoso, que traduzia as palavras do pastor indiano aos presentes, disse que foram feitas orações para que, ao regressar ao país, o pastor Sathish se torne o novo bispo Macedo indiano. Tais palavras ecoaram dentro dele como uma missão árdua, mas não impossível de ser alcançada.
“Nós não podemos fazer o trabalho sozinhos, há necessidade de fazer discípulos, é essa nossa meta no momento. Ao ver todo trabalho da Igreja aqui no Brasil, entendi que o bispo Macedo fez discípulos em todo o mundo, e essa será minha missão quando retornar: fazer discípulos para o Senhor Jesus. Sei que não será nada fácil, vou ter que me dedicar muito, mas vou apenas em frente, porque Deus vai me capacitar”, conclui o pastor.